Friday, August 20, 2004

Uma grande frase...é sempre uma grande frase!

"Sometimes i'm good...but when i'm bad, i'm even better"

in: "falling in love" by Aerosmith

Wednesday, August 18, 2004

Amo um ser...não um sexo!

Amo-te porque representas tudo o que não tenho, tudo o que não sou, por seres o outro lado de mim, a parte que me falta. No puzzle da minha existência, tu és a peça central, sem a qual nada faria sentido.
No esqueleto da minha vida, tu és a coluna vertebral que me sustenta.
O teu sexo é o menos importante.
Apaixono-me por pessoas e não por sexos. Isso é secundário.
Também podia amar um homem. Desde que fosse o meu complemento.
Não é o caso.

Wednesday, August 11, 2004

Areia encharcada e Natal com maresia

Que chatice de tempo!
Chuva em Agosto é como Natal na praia.
Não tem lógica...
Os dias assim deixam-me estúpida!
Fico com ar de pouf...Daqueles imitação de pele.
Curiosamente, nos dias de chuva apetece-me sempre chá preto e crepes chineses.
É parvo, eu sei...

Tuesday, August 10, 2004

O sonho quer-se real

Esta noite sonhei que te tinha abandonado. Acordei aterrorizada. Um pesadelo. O meu ritmo cardíaco ultrapassou todos os limites.
A eternidade dos dias que passo sem te ver não acaba!?! Quando vens ver-me? Hoje? Amanhã? Nunca?
A incerteza leva-me á loucura...
Tentei ligar-te mas do outro lado chegou apenas a confirmação da indisponibilidade.
Pois é. Estás de férias. Esqueci-me disso. Deliberadamente. Porque sei que os teus dias de descanso são passados com "ele". Não quero martirizar-me mais. Chega de tortura quando penso na tua entrega. Basta.
Vou tornar realidade o meu sonho. Quer dizer...o meu pesadelo!
Vou abandonar-te!
E acabar comigo logo depois.

Friday, August 06, 2004

Quanto é daqui a pouco?

- Beijo. Até já. Daqui a pouco estou aí!
Daqui a pouco? Daqui a pouco quê? Tempo? E achas que cada segundo que passo sem ti é pouco? É preciso ter lata. Não me vens ver. Não me vens tocar. E já lá vão dois dias...
Ainda tenho a prenda de aniversário para te dar. Sei que vais gostar. Aliás, vais adorar. Porque sempre disseste que te agradava a ideia do sangue trocado entre juras de amor.
Dei o meu sangue, pelo amor que te tenho. Uma óptima troca. E o que tenho para te dar vai prolongar-se pela frágil eternidade do meu corpo. Vais gostar...

A poesia não tem garra

Não quero que sejas a minha princesa ou o meu mundo. Por isso nunca te fiz discursos poéticos.
Se existem palavras doces que definam o que sinto por ti, poderiam elas ser suficientemente fortes para te ligar a mim para sempre? Duvido.
não existe palavra, frase, parágrafo, texto ou testamento que possa expressar a garra e a vontade com que te quero!
Queria fundir-me em ti tal como aquele anel de ouro de diluíu no mercurio de um termómetro partido...

Thursday, August 05, 2004

Papel branco num estojo preto

Consegues explicar-me porque guardo o teu contacto no meu estojo de manicura? Fico a olhar o papelinho branco, com príncipio-de-amarrotamento e com os cantos já dobrados. Para além do teu primeiro nome e do número de telemóvel aparece uma data e uma hora: Terça-feira, 15:15...
Não sei qual o significados destes dados. Teria algo marcado contigo para esse dia da semana? Para essa hora? Mas que raio se passou ás 15:15 de uma terça feira? E que caminho terá percorrido o papel, escrito por ti, para estar dentro do meu estojo de unhas? São tantas as questões...e não estás aqui para me satisfazeres a curiosidade...
Trocaste-me por uma sessão de mesoterapia. Foi "ele" que ta ofereceu. Que original! Um cheque-brinde de um instituto de beleza como prenda de aniversário...Vá lá, vá lá...até me admira não te ter ofertado, pelo terceiro ano consecutivo, uma dúzia de túlipas e um livro de poemas, daqueles comprados á pressa em qualquer estação de serviço.
A minha prenda só vais recebê-la na próxima semana. Quando resolveres sair do pedestal e desceres á terra para te embranhares com uma simples mortal como eu.
Por isso, ainda não te revelo o que preparei . Feito com as minhas próprias mãos. Com todo o cuidado e emoção. Sei que vais gostar. Sempre disseste que te agradava a ideia do sangue trocado entre juras de amor...

Wednesday, August 04, 2004

O cheiro da morte

Hoje irristaste-me. Deixaste um cigarro a arder no cinzeiro. Estava mal apagado. Resisti á tentação de o esborrachar e fiquei a olhá-lo. Era quase doloroso ver como lutava para se manter aceso, já sem mortalha para arder. Restava apenas o filtro. E, numa última tentativa, mostrou toda a sua incandescência, lançou uma correntezinha de fumo e apagou-se. Estava morto. Mas deixou ainda um cheiro intenso e repugnante. Será assim o cheiro da morte?
Não me apeteceu divagar sobre o assunto. Guardei-o numa pasta da memória para poder dissertar mais tarde.
Voltei á minha irritação...Deixaste um cigarro a arder no cinzeiro! Sabes que detesto isso! Odeio todos os momentos em que fumas. Porquê? Porque a tua boca fica ocupada e os teus lábios ficam longe da minha pele...

Instrumento do meu amor

Que me adianta pensar que te tenho? De que me serve saber que uma vez por semana dizes render-te ao meu calor? Porquê este sofrimento de não te sentir por perto a todas as horas?
Afinal, apenas deixas que eu te use como instrumento do meu amor. E como tudo ainda é novidade para mim, descubro-me a limar arestas; a contornar obstáculos; para que cada instante seja perfeito Tu limitas-te a receber toda a minha devoção e cada olhar, cada sorriso, cada palavra, cada gemido teu, são migalhas que alimentam a minha paixão.
Descarno o meu corpo cada vez que penso no que fazes quando estás longe.
Retalho com o pensamento cada pessoa que imagino aproximar-se de ti.
Procuro a eternidade em cada segundo que me dispensas atenção. E imagino que será esta a vez, será este o dia em que dirás: Hoje não volto para casa; hoje sou tua; esta é a nossa noite...
Mas vais sempre adiando esse momento. E, de cada vez que te sacias em mim, veste-te á pressa e dizes que tens de ir. Brincas e afirmas que tens um encontro inadiável com o frigorifico e com o fogão...Mas eu sei que é “ele” que não pode passar sem ti; está também dependente dos teus cuidados, dos teus carinhos, dos teus mimos.
E eu? E eu? E EU???
Fico a vaguear no limbo, ansiosa para te ter de novo, para enterrar a minha cara nos teus cabelos escuros que se confundem e entrelaçam nos meus longos caracóis.
Sou tua. A tua mulher. És minha. A minha mulher. Amo-te. Amo-te. Amo-te.



Frase Roubada

"O amor que sinto por ti é importante demais para ser partilhado contigo"

De: Pedro Chagas Freitas